Dra. Lilian Carrano de Albuquerque – CRM: 125.115 SP
O câncer de mama é o câncer mais frequente diagnosticado no mundo e lidera as causas de morte relacionadas ao câncer em mulheres.
Segundo dados do INCA estimam se 59700 casos novos de câncer de mama no
Brasil para o ano de 2018, com um risco estimado de 56,3 casos a cada 100 mil mulheres.
Os fatores de risco relacionados ao câncer de mama podem ser divididos em fatores que não podem ser modificados e fatores que são potencialmente modificáveis.
Os principais fatores de risco que não podem ser modificados são:
- Sexo feminino: as mulheres têm 100 vezes mais chances de ter câncer de mama que os homens
- Idade: o risco de câncer de mama aumenta com a Idade, tendo seu pico de incidência ao redor dos 55 anos
- Etnia: mulheres brancas tem incidência aumentada de câncer de mama
- Menarca precoce e menopausa tardia
- Exposição a radiação ionizante previa no tórax
- Lesões benignas da mama
- Historia familiar e pessoal de câncer de mama ou presença de mutações genéticas como BRCA 1 ou BRCA 2: o risco pode ser aumentado pela numero de pessoas afetadas pelo câncer de mama na família e também pela idade do diagnostico inicial, além da presença de mutações genéticas.
Os principais fatores que são potencialmente modificáveis:
- Obesidade: mulheres com IMC (índice de massa corpórea) aumentado tem uma maior propensão a desenvolver câncer de mama após a menopausa.
- Atividade física: pessoas que praticam atividade física regularmente apresentam uma redução do risco de câncer de mama quando comparadas com pessoas sedentárias.
- Álcool: o consumo de álcool aumenta o risco de câncer de mama
- Terapia de Reposição hormonal
- Idade do primeiro filho e nuliparidade: mulheres que tiveram o primeiro filho após os 30 anos de idade tem risco aumentado quando comparado com mulheres que tiveram filhos antes dos 20 ou 25 anos.
- Amamentação: mulheres que amamentam por 12 meses tem uma redução 4,3% do risco de desenvolver câncer de mama.
A maioria dos fatores de risco relacionados ao câncer de mama não podem ser modificados, isto torna difícil o desenvolvimento de estratégias efetivas para redução da incidência, porém medidas que priorizem o diagnostico precoce pode modificar a mortalidade relacionada a doença.
Referências: NCCN guidelines
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